Recentemente me chamou a atenção o texto que se encontra em Lucas 21:12-14. Nesse texto Jesus prediz a perseguição que os apóstolos iriam sofrer. Acredito que os apóstolos, se pudessem escolher, escolheriam não serem perseguidos, mortos e odiados de todos os homens. Mas não foi essa a história que Deus em sua Providência escreveu para a vida deles. No entanto, conforme Jesus predisse, Deus transformou aquele mal em bem: “para dar testemunho” (v.13). Havia propósito no sofrimento. Graças à perseguição os apóstolos foram capazes de divulgar o evangelho de uma forma que de outra maneira não seria possível. Tente marcar uma audiência com o prefeito de uma grande cidade. Pior, tente marcar uma audiência com o presidente! Graças à perseguição, os apóstolos foram capazes de levar a mensagem de salvação a pessoas de grande influência, fazendo com que o evangelho se espalhasse por todos os lados do mundo então conhecido. O exemplo não se limita aos apóstolos. José provavelmente não escolheria ser escravo no Egito, mas esse ato de maldade de seus irmãos acabou por constituir-se em um evento fundamental na história da Salvação. Por toda a história da Igreja e até os nossos dias vemos a perseguição levando não ao fim da igreja, mas à sua purificação e à maior proclamação do evangelho.
Os apóstolos talvez escolhessem não sofrer a perseguição, se pudessem. Mas com certeza estavam dispostos a escolher que a Glória de Deus e a salvação do mundo estavam acima de suas demais preocupações, ainda que legítimas aos olhos humanos, que nem sempre podem contemplar os decretos de Deus na eternidade.
Graças ao sofrimento daqueles homens estamos aqui hoje, conhecedores dessa mensagem de salvação. E é essa mesma mensagem que Jesus passa para nós hoje: buscar em primeiro lugar o Reino de Deus. Esse deve ser o nosso bem maior.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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