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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Milagres

Certa vez em uma conversa escutei de uma pessoa o seguinte comentário: “não preciso de milagres para crer em Deus”. Não sei exatamente o que essa pessoa em especial queria dizer com isso, mas o comentário feito há vários anos atrás hoje me remete a dois extremos encontrados no cristianismo atual: o ceticismo dos liberais e o experimentalismo de alguns outros, creio que mais dos carismáticos. Não quero ser polêmico com meus irmãos pentecostais, aliás, não é com eles que estou preocupado, e sim com o outro grupo.
Acredito que a frase “não preciso de milagres para crer em Deus” pode por um lado ser vista de um modo positivo: há bastante discussão sobre se Deus ainda realiza hoje os mesmos milagres que realizava nos tempos bíblicos. Uma visão positiva que vejo dessa frase está em dizer que não devemos buscar Deus por causa de sinais e prodígios ou por causa dos efeitos imediatos que esses feitos de Deus podem ter, mas sim em resposta ao amor com que ele nos amou, enviando seu filho para morrer em nosso lugar.
Por outro lado, penso nessa frase de uma maneira negativa, a maneira com que vejo alguns encararem com ceticismo a real ação de Deus em nossa vidas. Dizer que “não preciso de milagres para crer em Deus” inclui o nascimento virginal de Jesus? Isso foi um milagre! Inclui todos os sinais e prodígios que ele realizou em seus anos de ministério? São milagres também! E mais do que tudo, essa frase inclui sua ressurreição dos mortos? Sem esse milagre eu estaria perdido, afastado eternamente de meu Pai.
Embora eu não me qualifique para essa discussão, tenho consciência de que o debate sobre Deus ainda operar milagres hoje ou não é polêmica e em alguns momentos provoca atritos e divisões. Mas tenho certeza de que todo o real cristão pode ter certeza de que Deus realizou o maior dos milagres ao trazer Cristo dos mortos, e com isso nos trazer à vida.

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