Certa vez um pastor e seu amigo caminhavam pela rua quando viram um homem bêbado caído na sarjeta. Vendo aquilo o amigo recriminou o comportamento do bêbado: “como pode um homem chegar a esse estado!”. O pastor respondeu: “pois é somente pela graça de Deus que aquele não sou eu”. Trata-se de uma história real, mas acho que não vou conseguir me lembrar dos personagens. Aquele pastor não tinha uma tendência ao alcoolismo. Ele também não tinha um passado de libertação desse vício. O pastor estava “apenas” reconhecendo alguns fatos sobre a obra graciosa de Deus em nós. É muito fácil julgar. É muito fácil pensar “eu jamais faria a mesma coisa, jamais cometeria os mesmos pecados, jamais chegaria a esse ponto”. Cometeria sim. É um duro aprendizado, mas só sabemos o quanto as tentações são duras, o quanto as lutas são difíceis, quando nós passamos por elas. Qualquer pecado parece muito trivial até que nós somos tentados por ele. Qualquer situação parece muito simples de se resolver até sermos pessoalmente submetidos a ela. Como diz a Palavra “Aquele pois, que pensa estar em pé [grifo meu] veja que não caia” (1 Co 10.12)”. A fala do amigo esconde, além do julgamento, um pensamento errado de que somos justos por nós mesmos. Somos todos inclinados ao pecado, igualmente capazes das atitudes mais horrendas. Se somos justos é porque fomos justificados. Se somos santos, é porque estamos sendo santificados, e Deus graciosamente nos tem livrado do pecado. Somos passivos diante da ação monergística de um Deus gracioso. Somos o que somos pela Graça de Deus.
"Mas, pela graça de Deus, sou o que sou" (1 Coríntios. 15:10)
sábado, 26 de setembro de 2009
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