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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Orlando

Recentemente, no mês de janeiro, tive a oportunidade de viajar para Orlando com os meus avós. Foi a realização de um antigo plano, mas agora que a viagem foi feita fico admirado com o efeito inesperado que tive dela. Antes de viajar estive conversando com uma amiga que fez referência a Orlando como “o lugar mais feliz da Terra”. Embora a teoria seja óbvia e de conhecimento de todo cristão, tive mais uma vez a oportunidade de ver por experiência própria que não é bem assim.
Essa não foi minha primeira viagem para o exterior e nem para Orlando. Estive lá em 1996, e em 2004 fiz uma viagem pelo México e Nova Orleans. A diferença, imagino, é que seis ou 14 anos podem fazer muita diferença na vida de uma pessoa, especialmente em sua cosmovisão.
Algumas observações antes de continuar: não pretendo aqui desdenhar da chance de fazer um passeio como esse, aliás, o simples fato de ainda poder viajar com meus avós é uma benção indescritível, que minha mãe, por exemplo, não pôde viver. Também não estou dizendo que viagens não tem valor, havendo a oportunidade, faça uma. No entanto, as principais impressões que ficam são as seguintes:
- Somos todos de barro. A colocação assim, nesses termos, é mérito de uma amiga. Embora estejamos separados por uma grande distância e embora estejamos inseridos em diferentes culturas, falando línguas diferentes, somos todos criaturas do mesmo Deus e com os mesmos problemas essenciais, originados na distância que o pecado impõe entre nós e nosso criador;
- Todos precisamos desse Deus. Os EUA talvez sejam hoje o máximo daquilo que o capitalismo pode oferecer. O padrão de vida dos americanos é obviamente muito superior ao da maioria dos brasileiros. Isso, no entanto, não resolve seus problemas mais preocupantes, como veremos no próximo ponto;
- Todos temos um vazio onde só Deus se encaixa. Apesar disso, vivemos uma frustrada tentativa de preencher esse vazio com outras coisas. Algumas pessoas tentam preencher esse vazio com sexo, com drogas, com dinheiro, etc. Essas tentativas são prontamente apontadas como ruins pela igreja. Outras pessoas tentam preencher esse vazio com outras coisas, com entretenimento, por exemplo. Essa é uma tentativa mais sutil de esconder a falta que Deus nos faz. Mas olhando com atenção, é notável como a diversão pode ser um ídolo, embora em si mesma não tenha nada de ruim.
- Somente Deus é capaz de nos satisfazer totalmente. Nos parques temáticos de Orlando uma série de outros evangelhos estão sendo pregados: o Epcot diz que o desenvolvimento tecnológico nos trará a felicidade; o Magic Kingdom diz que ser sempre criança nos trás a felicidade; o Sea World diz que é um contato especial com a natureza, e assim vai.
Cada um dessas coisas tem seu valor, mas a principal impressão deixada pela viagem é de que somente um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo pode nos dar real alegria. Espero que você possa buscar a alegria em Deus. O lugar mais feliz da Terra é na presença de Deus. Não é a alegria que o mundo oferece, mas tenho certeza de que é muito melhor. Que você possa buscar essa alegria também.

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